Após ter sido estuprada por uma membro da igreja, uma pastora do interior de São Paulo é afastada da igreja pelos responsáveis da igreja. O nome da igreja e da pastora foram preservados para evitar maiores constrangimentos.
A història foi para na justiça onde um representante da igreja alega que punição da pastora só aconteceu porque ela teve uma conduta duvidosa em relação ao fato "não fazendo o que qualquer mulher faria estando no seu lugar". Argumentando ainda que, se a mulher dele fosse atacada, ela gritaria e chutaria o estuprador, “como qualquer outra mulher faria”, conforme consta nos autos do processo.
A pastora foi afastada de todas as atividas da igreja agora segue com o processo de danos morais e também recorreu à justiça do trabalho onde pretende conseguir um pedido de retratação e indenização por parte da igreja.
Mas parece que esta polêmica não termina por aí pois, a primeira instância decretou que a ação da pastora é improcedente, e ela recorreu ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, com sede em Campinas (SP).
O TRT reformou a sentença e determinou que a igreja pague uma indenização. Como a ação corre em segredo de justiça, não há informação sobre o valor da indenização nem sobre o nome da igreja. Ainda cabe recurso.
Para o escritório de advocacia Cremasco, de Campinas, a igreja “não poderia praticar o linchamento moral da pastora”, execrando-a publicamente. “Ela deveria ter oferecido apoio moral à vítima.”
Com toda essa história, acaba se esquecendo da conduta imoral, essa sim, do 'fiel' que frequentava a igreja, o verdadeiro causador de toda essa dor de cabeça.
Fonte: http://www.anoticiagospel.com.br
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